terça-feira, 7 de dezembro de 2010


Apropria-te do que por direito é teu,
Me pede pra fechar os olhos 
E me diz provando
Que nunca esqueceu
Do todo de mim que um dia foi um pouco teu.

Não precisa fechar as janelas 
ou esperar por um dia de festa
pra dizer que o tempo que perdemos foi
tempo demais,
Pois eu lhe diria 
que ao contrário do espaço,
o time, meu caro
esse não volta, pois é raro demais...

Prefiro que não me digas nada,
A tua falta de fala e pose de sala
Me dirá tudo que preciso
Pra me convencer de vez 
Que tragar o cotidiano sem ti
é pior que desistir de viver antes do fim.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

[Sem]tido



Não faz sentido sangrar pelo alheio
Não faz sentido voltar pra quem nunca veio
Não faz sentido prostar-se à espera de um cometa
Mesmo que ele já tenha sido anunciado pelas sete trombetas


Não se pode prender-se invariavelmente à relatividade
Há momentos que exigem posicionamentos,
E os seus sempre me compram...


Porque não é preciso que haja retórica, oratória, e muito menos sentido para que sangremos pelo alheio.