sábado, 21 de agosto de 2010




Pobre do poeta magro
envolvido mais uma vez em um laço
que o faz jogar tudo para o espaço
remeter os demais ao acaso

Se escrever fosse terapia 
o poeta estaria liberto dessa agonia
que o resigna a melancolia 
de não aproveitar curtos dias

Alguém a traga,
a faça entender que não é preciso razão,
poetas são mesmo feitos de contradição.



1 comentários:

Ana Luiza disse...

O poeta que hora ama, pode hora odiar também... E tudo numa intensa mistura de fantasia e realidade... Ás vezes sem uma recompensa que seja, um sorriso ou palavras de apoio, mas é que escrever é verdadeiramente a terapia que muito esqueceram.

Postar um comentário